Por: Marianna Troccoli
Em busca de arte pelas ruas de NY, fui visitar o MoMa (Museum of Modern Art). Este museu abrange tudo aquilo que pode ser considerado como Arte Moderna, sendo constituído de andares arquitetônicos que divulgam novas tendências ao público nova-iorquino. O museu é dividido em vários departamentos, atraindo diversos gostos, principalmente o meu. Aparecem por lá, os departamentos de filmes e vídeos, fotografia, pintura, escultura, peças de design, desenhos e imagens e livros ilustrados.
Logo no primeiro momento, avistei um quadro que me chamou a atenção por conta das cores fortes e vibrantes, partindo de uma explosão de cores que causa uma sensação enérgica de tamanha intensidade para quem vê, dando forma à um desenho de forma marcante, e viva.
Em seguida, quadros constituídos por recortes de revistas, fotografias de pessoas, animais, etc. Que preenchidos por muita informação, levam a uma percepção de confusão.
O que mais me despertou interesse dentro deste museu foi o departamento de Pop Art. Sempre demonstrei interesse neste movimento artístico por conta de seus artistas buscarem inspiração na cultura de massas, criticando a vida, que passou a ser cada vez mais consumista. É incrível perceber que este movimentos tenha exercido tamanha influência no mundo artístico e influenciado o grafismo e os desenhos relacionados à moda, ao utilizar-se de cores vivas, e repetir várias vezes o mesmo objeto ou pessoa.
Resolvi citar Andy Warhol como o maior representado da Pop Art. É muito interessante o uso de conceitos de publicidade presentes em suas obras de artes plásticas. Ele reforça o uso de cores fortes e brilhantes, que particularmente são da minha preferência. Este artista plástico dá enfoque nos objetos de consumo e temas do cotidiano, além de reproduzir rostos em série de personalidades da época como a estrela Marilyn Monroe, através de serigrafia.
Em “Campbell’s Soup can” (1968), cada uma das trinta e duas telas repousava sobre um prateleira montado na parede, como mantimentos em uma loja. O número de quadros corresponde as variedades de sopa, vendidos pela Campbell soul company. Parece que Andy Warhol atribuía um sabor diferente para cada quadro, referindo-se a uma lista de produtos fornecidos por Campbell. Aqui eles são organizados em linhas que refletem a ordem cronológica em que foram introduzidos, começando com “tomate” no canto superior, tudo torna-se repetição, assim como consumir.
Em “Gold Marilyn Monroe” (1962), Andy Warhol fez essa obra no ano em que Marilyn Monroe cometeu suicídio. Ele pintou a tela em ouro e serigrafia fazendo com que o rosto da estrela ficasse no centro da composição. Ao duplicar uma fotografia conhecida por milhões de pessoas, Andy Warhol fez da singularidade e autenticidade,característica do retrato tradicional, apresentando a estrela Marilyn Monroe.
Como mestre da justaposição de imagens montadas em grandes painéis, encontra-se James Rosenquist.
Em “Marilyn Monroe, I” (1962), James Rosenquist, homenageando a atriz logo após seu suicídio em 1962, James Rosenquist faz com que sua imagem fique invertida, e fragmentada. Sendo ícone da tela e símbolo sexual Marilyn Monroe era um tema favorito de muitos artistas pop, e ela aparece com destaque em mais de quinze obras no museu. Tornando-se exemplo de cultura popular.
Ainda são vistos no andar de Pop Art trabalhos como “Men”
E peças de design um tanto quanto exóticas…
Para quem gosta do ORIGINAL… aqui é o lugar CERTO!
Localização Midtown Manhattan, New York City at Avenue 11 West 53 Street (Entre a 5th e a 6th Avenue) (212) 708-9400
Horário Galerias abertas de sábado a quinta-feira das 10h30 às 17h30; sexta-feira das 10h30 às 20h00; quintas-feiras em julho e agosto das 10h30 às 20h00. Fechado no Dia de Ação de Graças e Natal.
Ingresso Adultos US$25; terceira idade (acima de 65 anos com identidade) US$18; estudantes (integral com carteira atual) US$14; crianças (até 16 anos) gratuito. A entrada é gratuita para todos os visitantes durante as Free Friday Nights, toda sexta-feira entre 16h00 e 20h00.
VALE A PENA CONFERIR!