A Exposição Ciclo é no Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo
Do dia 23/08 até 27/10 Rua Álvares Penteado, 112 – CentroCEP: 01012-000 | São Paulo (SP)(11) 3113-3651/3652 Funcionamento: de quarta a segunda, das 9h às 21h.Entrada Gratuita!
Há mais de um século, Marcel Duchamp revolucionou o conceito de arte utilizando objetos do dia a dia e colocando-os em exposições. A proposta da mostra Ciclo é basicamente a mesma, estimular outro ponto de vista sobre objetos comuns. A exposição é composta por trabalhos de Daniel Canogar, Daniel Rozin, Daniel Senise, Douglas Coupland, Joana Vasconcelos, Julia Castanho, Lorenzo Durantini, Michael Sailstorfer, Pedro Reyes, Petah Coyne, Ryan Gander, Song Dong, Tara Donovan e Tayeba Begum Lipi.
Para mim uma das obras que chamou mais atenção foi Disarm de Pedro Reyes, 8 instrumentos mecanizados produzidos através de aproximadamente 6.700 armas confiscadas de narcotraficantes mexicanos. Para ele, transformar armas em coisas boas como instrumentos, é uma forma de exorciza-las dos males que causaram.
2,216 VHS Tapes de Lorenzo Durantini é outra obra que chama muita atenção. Ela bota em xeque a obsolência das mídias, ja que todas essas milhares de fitas que ja transportaram emoções e memórias estão ali, representando nada mais que uma performance.
Por ultimo, 2 obras fantásticas que sem duvida chamam muita atenção são A Noivaé de Joana Vasconcelos e uma obra que não possui titulo, derivada de copos de plastico da artista Tara Donovan.
A Noivaé se trata de um enorme lustre muito bonito composto por 25 mil absorventes internos. A obra chamou tanta atenção que a artista ganhou até o patrocínio de uma marca de absorventes.
A outra obra se trata de uma escultura surpreendente, uma imensa topografia feita de pilhas de copos descartáveis. A artista diz que desenvolve um dialogo com cada material e eles ditam as formas que se desenvolvem.