HISTÓRIAS MESTIÇAS

Por: Victor Rafael Girotto de Sales

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Uma professora de literatura me disse que para verdadeiramente estudar história deveríamos fazer isso através da arte e da literatura. Pude comprovar essas palavras ao visitar a exposição Histórias Mestiças. Essa exposição tem como objetivo mostrar e analisar profundamente todo o processo de formação do povo brasileiro; como ele foi formado? “quem mestiçou quem?”. A exposição conta com 400 obras que foram divididas em 6 grandes núcleos. “Histórias Mestiças” conta com obras de arte de grande autores (como Tarsila do Amaral, Flávio de Carvalho, Portinari, Anitta Malfatti, entre outros) e está em exibição no Instituto Tomie Ohtake de terça a domingo das 11h até 20h.

A maneira como as obras estão dispostas no Instituto e todo o contexto sócio-político-cultural descrito através de pinturas, desenhos, fotografias e algumas esculturas permitem ao visitante uma imersão na real história brasileira contadas por esses artistas. A exposição me fez vivenciar a melhor aula de história que já tive e cumpre o seu papel de querer realmente indagar como surgiu os primeiros brasileiros e toda sua história.

Núcleo Trilhas e Mapas: “Todo povo define a si a partir da delimitação de seu território e de suas percepções culturais..”

Núcleo Máscaras e Relatos: “A noção de pessoa é uma construção social: uma categoria história criada por várias sociedades através do tempo…”

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Núcleo Ritos: “No senso comum ritos são definidos como fenômenos ligados à esfera religiosa e distantes da realidade…”

Núcleo Cosmologia e Emblemas Nacionais: “As sociedades pensam em si mesmas, inventam maneiras de se representar e criam seus próprios problemas…”

Núcleo Grafismo: “Porque você pinta seu corpo?’ perguntou um viajante a um nativo. Resposta: ‘E você? Porque não pinta o seu? Quer parecer uma animal? …”